Já que pegaste neste livro,
sente-o nas mãos — o peso denso do silêncio que não se cala, o frio que sobe pela espinha quando a memória desperta, o cheiro húmido das páginas que guardam segredos enterrados.
Não é um livro comum. É um convite a tocar o invisível, a escutar o que não foi dito, a sentir a respiração contida nas entrelinhas.
Cada palavra é um aroma, cada frase um sussurro que ecoa no corpo, despertando sensações que pensavas esquecidas. É a textura áspera do passado, o sabor amargo da ausência, o calor fugaz de uma lembrança que arde.
Este livro não se lê — ele se vive, se habita, se deixa atravessar.
Estás disposto a mergulhar fundo, onde o silêncio queima e o medo não tem ar para respirar?